G10 Bank lança maquininha de cartão para empreendedores da favelas
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Durante a pandemia, o G10 Favelas criou o Comitê dos Presidentes de Rua, composto por moradores que se dedicam ao cuidado de 50 famílias próximas às suas residências, oferecendo apoio e assistência social personalizada. Essa iniciativa, iniciada há quatro anos, já conta com 689 pessoas apenas em Paraisópolis e 4.002 em todo o território nacional.
A adesão dos moradores ao movimento ocorre por meio de uma plataforma online, na qual os candidatos a líderes são selecionados, treinados e começam a atuar como voluntários. Em cada grupo de 50 residências, um presidente lidera o atendimento às famílias, oferecendo assistência, especialmente nas áreas de saúde e alimentação. Nas regiões onde o programa municipal Estratégia Saúde da Família está presente.
A ação de Marmitas Solidárias partiu do Bistrô Mãos de Maria, um negócio de impacto social criado em 2017. Durante o início da pandemia de Covid-19, o Bistrô iniciou a operação de distribuição de marmitas solidárias, uma das maiores ações de combate à fome já realizadas no país. Essa iniciativa foi replicada em diversas favelas, como Coroadinho (MA), Baixada do Jurunas (PA), Casa Amarela (PE) e Sol Nascente (DF).
Desde então, mais de 6 milhões de marmitas foram distribuídas, priorizando mulheres, crianças e idosos. A operação continua até hoje, em colaboração com o G10 Favelas, distribuindo 500 marmitas diárias para os moradores da Favela de Paraisópolis, em São Paulo.
As ações humanitárias são uma constante no G10 Favelas desde a sua criação. O cadastramento e a convocação das famílias em situação de vulnerabilidade social são de responsabilidade dos Presidentes de Rua, enquanto a distribuição é organizada e realizada pelo departamento de logística e pela base no Pavilhão Social do G10 Favelas.
Os produtos, como cestas básicas e kits de higiene pessoal e limpeza, entre outros, são advindos das doações recebidas de parceiros, amigos e seguidores. Nos últimos anos, também pudemos contar com mais de 20 mil cartões de alimentação, contendo valores de R$ 50, R$ 100 ou R$ 200, o que possibilitou às famílias escolherem os itens de maior necessidade no momento e serviu de estímulo para o comércio local.
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